Baixista Católico: Pentatônicas (2)

Olá pessoal,

Espero que estejam gostando do blog! Bom, hoje vou continuar falando das pentatônicas, essas escalas que nos auxiliam tanto na hora de um improviso.

A penta menor é relativa da maior, porém com outra ideia de aplicação - quando a tonalidade da música em questão é maior, a referência são as pentas maiores, e quando esta for menor a referência é a própria menor. Sua formação é referente ao modo grego menor (eólio), do qual são retirados, respectivamente, os graus II e VI, fazendo com que a fórmula da escala seja constituída por T / 3m / 4J / 5J / 7m. Como no caso da pentatônica maior, a menor também tem suas quatro inversões, e pelo fato de ambas seres relativas entre si, suas inversões também são as mesmas, mas com outro ponto de referência.

Muito utilizada na criação de grooves, solos, frases e licks, a pentatônica menor tem um perfeito encaixe em acordes do tipo menor. Os acordes mais associáveis a ela são Xm, Xm7, Xm7/9 e Xm7/11, que apresentam os mesmos intervalos da penta maior.

A concepção de pedal pentatônico também pode ser incluída na escala menor. Suas notas soam em comum a uma série de acordes de um mesmo campo harmônico, mas você sempre deve ter muito cuidado com os acordes que virão posteriormente, para não haver choque entre as notas do groove (que, no nosso caso é mantido sempre com a mesma inversão) e as notas do acorde.
No exercício de improviso que coloquei o centro tonal passou a ser o acorde de Cm, com uma progressão muito utilizada em baladas e com fácil aceitação para aplicação da pentatônica menor. No primeiro compasso há um acorde de Cm com a primeira inversão (fundamental), sendo aplicada ao passo que no compasso seguinte há um acorde de Gm com a quarta inversão sobre ele. Seguindo para o terceiro compasso temos um Bb com a quinta inversão e por fim temos no último compasso um Fm. Novamente, lembre-se que outras possibilidades de improvisações podem ser testadas.

PENTATÔNICA MENOR: